SUSPIROS (soneto) Um pesar tão mais saudoso, assim não vejo! Um vazio no silêncio, barulhento, sem pudor De tão é a infelicidade, que terebrante é a dor Que vagar algum pode ofuscar o tal lampejo Dias rastejam, noites em romarias no andor Da angústia, que enfileiradas num cortejo Levam preciosos instantes, pra num despejo Jogá-los ao luar, sem quer um pejo, amor Ah! Que bom seria, eu ter qualquer traquejo No dom da oração, e me ouvisse o Criador Através do meu olhar, rogando por ensejo Essa saudade tão mais triste, ainda é clamor! Inda estão nos versos que no poetar eu adejo Tentando recreio, para os suspiros transpor © Luciano Spagnol poeta do cerrado Julho de 2016 Cerrado goiano
via @notiun
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