SONETO DO IPÊ O cerrado se prepara para a primavera No chão cascalhado, a florada anuncia Os ipês amarelos ornando de luz o dia E o horizonte se vestindo de quimera Sai o inverno, setembro, vem a ventania E mal surgia, e caem sem assim quisera Em implacável jornada, acatando a era Atapetando o chão de matizada magia E neste, veste e despe, a beleza gera Espanto da sina acirrada em tirania Do ipê ser algoz na sua pouco espera No processo que penaliza a flor fugidia Em ser uma desgarrada na atmosfera Faz-se o prosseguir a vida em romaria © Luciano Spagnol poeta do cerrado Junho de 2016 Cerrado goiano
via @notiun
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