CHAMAMENTO (soneto) Mãe Senhora, das boas obras benfeitora Mãe Senhora, do manto de esperanças De ti a ternura da graça as almas mansas De ti o perdão nascido na manjedoura Doce olhar, e no auxílio não descansas Em toda a parte, és a virgem protetora Em teu seio o meio à urgência vindoura És frugal vereda das bem-aventuranças A mim, pois, filho de escareado desatino Que aflige o coração em ingrato engano Olhai com sua piedade o meu vil destino Assim, neste chamamento de filho insano Advogue por este pecador, ao Pai Divino Soberano, nas aperturas deste mundano © Luciano Spagnol poeta do cerrado Julho de 2016 Cerrado goiano
via @notiun
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