VITRAL, CERRADO (soneto) O cerrado é tal um vitral multicor Se olharmos do horizonte é sombrio Se aproximarmos é denso e luzidio Seivoso nas partes e cheio de fulgor E, é assim no seu sagrado feitio Ornado de diversidade, senhor Desigual, mas nos causa ardor Verão pluvioso inverno seco e frio Cerrado, igual vitral, encanto maior Vento ao vento orquestrando assobio Súbito, misterioso, da flora mediador Regulai os olhos, ao olhá-lo vadio De repente é tudo aos olhos, sedutor E ao encanto, presságio e arrepio © Luciano Spagnol poeta do cerrado 2017, junho Cerrado goiano
via @notiun
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