MÁSCARA (soneto) Bem sei das lágrimas na existência Das dores ferinas no frágil coração Onde o sangue se põe em ebulição E a tristura traja de aflitiva aparecia É onde borbulha em febre a emoção Os devaneios são conflitiva essência O peito atormentado quer clemência E a vida chora ao se achar no chão Nesta taça de amarga providência O olhar no olhar, a doce compaixão Pra ter esperança, tendo paciência Então, da ventura fugaz, a ligação Do amor com o amor, é sapiência Sem máscara, pra existir a razão © Luciano Spagnol poeta do cerrado Cerrado goiano
via @notiun
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