Jardim de trabalhadores Perto das velhas fábricas, em uma pequena ilha de servos. Jardim de pobres almas mecânicas respiram a fumaça química. Os homens amaram sonhos nas engrenagens das máquinas e no cimento. Em bordas metálicas remendadas com pesadelos tristonhos desses tempos de esquecimento. As cores dos frutos no cheiro da primavera. Eles renunciaram aos ruídos brutos: martelos de aço, fornalha infrutífera. E a felicidade de óleo, graxa e querosene, do sangue do operário, a gangrena do maquinário. Toda essa vida triste perene. Dois passos para as portas da miséria, operário.
via @notiun
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