"Ei, você não é a melhor pessoa do mundo, digo, não a melhor-melhor e tal. Até que você é legal, tem..."

“Ei, você não é a melhor pessoa do mundo, digo, não a melhor-melhor e tal. Até que você é legal, tem senso de humor e uma risada bonitinha. Diria que você tem um “brilho natural”, tanto faz. Vez ou outra me pergunto a Deus, antes de dormir, como ele escolhe isso de “ei, você vai se apaixonar, meio que amar aquele ali” – tem coisa mais estranha? – acho que não. Geralmente nos apaixonamos por quem parece estar mil passos longe da gente, e o pior é que, esse mesmo alguém que está longe da nossa chamada “imperfeição”, acha que a gente também tá mil passos longe dela, e olha que incrível, pensa que é mil passos longe da perfeição dela, que ela também pensa ser imperfeição. A gente se apaixona pela perfeita-impefeição alheia e só somos correspondidos quando a perfeita-imperfeição se denomina imperfeita perto da nossa imperfeita, agora perfeita, imperfeição. Em outras línguas, eu diria que amar é achar beleza no ponto mais feio mesmo que esse ponto feio, seja de fato, bonito. Mas ei, você não é a melhor pessoa do mundo. O seu brilho natural ofusca o que há de mais bonito em você. E garota, se você quer que eu veja tudo por trás dos seus medos de dizer que também me acha bonito mesmo eu sendo feio, acho melhor usarmos máscaras, pois não sairemos da estaca zero.”

- Marcos Filipe.   (via florejaste)

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