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sexta-feira, fevereiro 12, 2021

Vivemos esperando sermos elogiados, admirados ou r... Thaís Macedo

Vivemos esperando sermos elogiados, admirados ou retratados de forma positiva e é incrivelmente notável o crescimento dos livros, menções, vídeos ou simplesmente técnicas de autoajuda que denotam o real fracasso do século atual: mentes turbulentas e vazias mascaradas com sorrisos e feições admiradas em inúmeras selfies. Banal! Fomos por várias décadas corrompidos pela mídia e agora somos devastados pelas redes sociais. Sem percebermos movimentamos o maior mal do século: a depressão. O problema passa a existir quando a todo instante mostramos ao mundo que queremos ser melhores, e este deveria ser um conceito extremamente perfeito e usual, todavia seu sentido amplo e ideal foi alterado quando a rede social passou a ser uma busca por ser melhor que o outro e nunca, jamais que eu mesmo. Ah! penso como temos dado lucro as mais diversas empresas que ganham com a nossa constante insegurança e insatisfação. Até que ponto precisaremos chegar para mudarmos e pararmos de alimentar essa cultura errônea? Ironicamente o centro do problema encontra-se em cada um de nós e a raiz que precisa urgentemente ser cortada está profundamente fixa em nossas mentes. O que quero dizer? Simples! fomos tão afetados com a onda de um esteriótipo e vida perfeita que simplesmente deixamos de ser nós mesmos e, passamos a viver em busca de um corpo, trabalho ou jeito ideal para a sociedade, ou apenas para as curtidas e reconhecimentos, mas nem sempre para nós mesmos. Nossas emoções muitas vezes são controladas, imperceptivelmente cada um de nós tem afetado a vida do próximo de alguma maneira e seria interessante passar a pensar quem tem sido e qual papel tem feito. Todos já fomos afetados de alguma forma e em algum aspecto por essa onda de negatividade e futilidade que têm nos rodeado e muitas vezes temos sidos fracos ao deixarmos nosso eu de lado para interagir de forma errônea com o meu próximo. Ah! somos tão tolos. Esquecemos a todo instante que o dono do mundo é o nosso Pai, e que só precisamos ser nós mesmos para conquistá-lo. Quando deixarmos de lado as futilidades que nos rodeiam e começarmos a passar mais tempo com nós mesmos será fácil entender que seremos sempre vazios enquanto esperarmos do outro o que deve partir de dentro ou o tempo que perdermos esperando um reconhecimento que na verdade é subjetivo. Não espere perde-se para perceber sua grandeza. Jamais espere ser notado ou admirado acaso não tenha feito isso ao olhar sua imagem refletida no espelho. A realidade é que tem sim que buscar ser melhor todos os dias, incansavelmente, porém, apenas, melhor do que você mesmo. Sabe de uma coisa? Você é muito mais do que as redes sociais mostram, permita-se viver a sua realidade incrível que por vezes é cheia de problemas, lágrimas, e até tragédias. Normal! está tudo bem, todos passamos por isso, mas só postamos os sorrisos mascarados. Se ame mais, e veja que na verdade não é o outro que tem a vida melhor, não foi você o culpado pelas coisas darem errado, o outro não deixou você de lado, partiu seu coração ou quem sabe não te amou da mesma forma... foi você que se perdeu do seu eu e deixou ser devastado pelo mal do século que só te trás insegurança e uma avaliação equivocada de quem você é. Interiormente somos afetados muitas vezes sem reconhecer, contudo temos sido autossabotares, negativos e incrédulos com nós mesmos e é perceptível na sociedade que temos vivido que a autoestima passou a ser algo “buscado”, digamos assim, numa complexidade que se torna surreal quando você entende que só precisa permitir-se SER. Thaís Macedo

via @notiun

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