O TEMPO DAS PALAVRAS O tempo me entregou palavras. Ora cruas, abertas em veias, escorridas em derivados. Quando as toquei, já estavam apegadas. já haviam se aprontado de raízes, impregnadas de sais e pés amanhecidos. Poderia garimpar aparamentos, entre as horas tremulas e as certezas movediças. Poderia reparar atrelamento, deixar que ficassem sem face. Em vão tateei o criador de palavras. Elas já haviam se cingido em mim. Meu rosto passou a ser as palavras que colhi. Carlos Daniel Dojja
via @notiun
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