E se eu morrer... Se eu morrer, ainda permanecerei vivo? Se eu morrer, quem se importaria com isso? Vejo. O que até aqui construí? Quantos chorariam por mim? Já ouvi dizer que todos somos sozinho. Mas, quem seria apático o bastante para nao ceder a este abismo. Por vezes pergunto, o que é real? O mundo físico? O palpável!? Certamente que não. As emoções incontroláveis, toda essa química do cérebro que é fatalmente transpassada pela ciência!? O mundo com sua ética e moral? Quem parou para questionar a morte, se não aquele quem a desejou? Quem no vazio indizível encontrou colo na desesperança da vida? Ouça o grito, ou não. É silencioso de mais para essa agitação toda. Sou voz que grita em silêncio. Água torrencial, caverna úmida e praticamente inabitável, a não ser por aqueles que são da mesma natureza dessas pedras. Sou poesia, sonhos. O medo do homem comum. Entretanto. A algo ainda aqui. Uma centelha. Querer viver ou morrer, a se todos entendessemos que não há diferença alguma. Estou em busca do meu paraíso. Felipe Pereira
via @notiun
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