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quinta-feira, abril 16, 2020

Sobre mim Eu nunca fui do tipo de postar status c... Nayara Ingrid

Sobre mim Eu nunca fui do tipo de postar status chorando, nunca quis que ninguém tivesse dó de mim pelo o que eu tenho, pelo o que eu ando lutando há 3 anos. Sempre fui aberta para falar de tais assuntos, a ansiedade sempre foi um deles, e que por mais difícil que fosse falar da minha infeliz ansiedade eu tinha que ter forças para ensinar outras pessoas a lidarem com ela. Eu dou algumas lições de moral pra ninguém desistir, mais eu já estou desistindo, eu perdi pra minha própria ansiedade, é desgastante, é sombrio, da medo, da insegurança, você se torna o seu pior inimigo, sem querer, isso só acontece... Sinto que a minha essência está aqui em algum lugar perdido, aquela menina que vive postando momentos incríveis em suas redes sociais, dando risos e mostrando sorrisos sinceros por aí, com todas as cores em sua volta, com ânimo para fazer mil e uma coisa numa semana sem ser cansativo. Um dia contei pra uma pessoa no quanto eu acreditava que se eu dormisse iria acordar melhor, achava que todas as cores voltariam pro seu devido lugar, que todo o ânimo que havia voltaria, que todos os sorrisos que eu dei eu voltaria a dar, que todos esses pensamentos nunca mais existiriam, a gente se frusta, se frustramos até não aguentarmos mais, e aí a única luz que nos resta é a da Esperança, é como dizem né “Esperança é a última que morre.” Isso é um gatilho para pensarmos ao contrário, a esperança é a Primeira que morre, a Vida é a última luz que se apaga dentro de nós, e quando ela se apaga, você já está morto, você já não pensa positivo como antes, não liga pra muitas coisas, você se sente incapaz até de se deitar na sua cama e acaba adormecendo em qualquer lugar, acaba tomando remédios só para tentar adormecer, acaba atirando seu emocional pra qualquer um, na tentativa de tentar viver de volta, na tentativa de ser dependente de algo ou alguém, você pode não está morto literalmente mais aos poucos, pensamentos vão te perseguir até que você faça o pior, até que você mesmo faça a sua escolha. É como uma dor de cabeça que sempre vai e vem, não é aquela coisa que temos uma vez ou outra e sim que temos quase todos os dias, sem parar e que só vem para nos torturar e nos Matar de pouco a pouco. Assinado: Nayara Ingrid

via @notiun

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