NOVEMBRO, soneto no cerrado A nuvem de chuva, está prenha A lua na noite longa enche de luz Novembro, aos ventos ordenha Amareladas folhas que nos seduz Meditação, finados aos pés da Cruz O colorido pelo seco cerrado grenha As floreadas pelos arbustos brenha Trovoadas, relâmpagos no sertão truz Águas agitadas, o mês da saudade Num véu dançante... Vem novembro! Linhas de poema e prosa, fertilidade Décimo primeiro, antecede dezembro Em ti é possível notar a instabilidade: Fogo e água, da transição é membro © Luciano Spagnol poeta do cerrado novembro de 2016 Cerrado goiano
via @notiun
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Um comentário:
Obrigado por me citar. Apreciado.
Luciano Spagnol
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