INCONTENTADO (soneto) Saudade sem dor, amor sem fantasia, Que aperta o suspiro dentro do peito, Que no sim perpetuado, assim queria, Que nada mais se sente tão satisfeito. Emoção, que o doce sossego repudia, Na palavra rude dita sem o respeito, E, tirando dos sorrisos toda a alegria, Fica ferido, e sem qualquer proveito. Que viva sempre a sede e a tua fome, Paixão sem queixa, e sem lamento, E que ebule o amor em suas rimas. Sempre tenha, o nome que consome, Que eu tenha sempre, contentamento, No incontentado amar e suas pinimas. © Luciano Spagnol poeta do cerrado 2018, setembro Cerrado goiano Olavobilaquiando
via @notiun
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