Quando rotulamos ou julgamos alguém ou os seus atos, estamos a realizar profecias. Se desejávamos que aquele alguém mudasse os seus atos ou palavras, corremos o risco de perpetuar aqueles mesmos gestos ou atitudes. As pessoas acabam por se tornar aquilo que ajuizamos sobre elas. Um aluno ou uma pessoa rotulada como “mau” revelará e manterá esse mesmo comportamento negativo, aos olhos dos outros. Somos os profetas do mal, porque acreditamos nele e somos peritos em avaliar, em julgar, em condenar e punir, ao invés de criar melhores relações e de contribuir para a mudança do mundo. 2019, José Paulo Santos Comunicação Não Violenta
via @notiun
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