“Eu atrevo a dizer que talvez eu não encontre mais alguém como você na minha vida. Não, talvez não mesmo, e vai ficar difícil a comparação de tratamentos, dos momentos, das memórias boas. Talvez ninguém mais consiga sentir como você me sentia, ou rir das minhas piadas sem graça, ou me achar bonita com o cabelo todo bagunçado e a cara amassada de quem acabou de acorda. Talvez minha chance tenha passado, tenho que dizer isso a mim a mesma, alguém teria. Mas eu posso olhar as antigas cartas que nós dois trocamos e lê-las quando o meu mundo ficar apertadinho, eu posso lembra de você como a única pessoa me viu por inteira, como a liberdade que nunca mais irei ter com outra pessoa de ser exatamente o que eu quiser ser, sem ter que mudar na frente dos meus amigos ou dançar diferente. Você me aceitava por inteira, sem essa de “isso eu não aceito”. Você me aceitava de corpo e alma. E que alma! Se eu pudesse escolher um sorriso para meus últimos dias, seria aquele seu sorriso rindo de alguma idiotice que eu disse enquanto comíamos e ficávamos com a boca toda suja de tanto gargalhar.”
- Moon (via textificar)
via @notiun
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