“Eu me importo demais, assim como amo demais. Eu não sei até que ponto isso é bom e não sei o que as pessoas em volta de mim acham. Às vezes eu penso que sou tão preocupado que chego a ser chato, insuportável, mas é meu jeito, foi a forma pela qual fui criado: me importando. Eu não posso/consigo mudar isso, sabe? E eu torço, torço mesmo, para que as pessoas com quem convivo entendam isso, que elas compreendam que quando entram na minha vida já se tornam parte importante dela, todas elas, sem exceção, nem que seja uma parte mínima de mim, mas fazem parte. Eu fico triste quando a minha preocupação não consegue resolver tudo, porque eu penso que eu posso ouvir um amigo quando ele está com um problema, ou mesmo oferecer um ombro para alguém que precisa chorar, mas quando nada disso é o suficiente quem acaba chorando sou eu. Eu sofro pelos outros, eu choro pelos outros e perco noites de sono pelos outros. Às vezes eu até deixo de fazer coisas importantes porque não consigo parar de pensar na preocupação dos outros. Isso às vezes pode soar estranho, mas esse sou eu: um poço de preocupações (minhas e dos outros). Às vezes eu tento mudar isso porque todos esses problemas acabam me atrapalhando nos meus dias. Seja quem for: amigos, família, colegas ou mesmo quem eu tive um breve contato, eu sempre me preocupo, mas esse meu poço já está enchendo, já está cheio quase até a boca e eu fico me perguntando se alguém percebe isso, porque eu vivo com um sorriso no rosto, vivo tentando alegrar as pessoas que amo que me esqueço que eu também preciso me libertar disso, lançar pra fora tudo isso que já está me sufocando, sinceramente não sei. Mas, agora eu não quero saber, porque tem tanta gente em minha volta precisando de mim que os meus problemas ninguém quer ouvir, nem mesmo eu.”
- Anarquismos. (via apagou)
via @notiun
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