“Eu me interessei por você no primeiro momento que te vi, não foi só pelo seu rostinho bonito, sério, já tinha visto tantos, mas só você no meio de muitos me chamou atenção. Não digo que foi amor à primeira vista, pois creio que essas coisas só existem nos contos de fada, nos livros do Nicholas Sparks, nos filmes e série que existem por aí, foi aquela vontade louca de saber tudo sobre você, de descobrir cada detalhe e se você era tudo aquilo que parecia ser. Eu me segurei, não fui, deixei passar e fingi esquecer, não deu certo, é claro, você ficou lá escondido em alguma caixa perdida na minha cabeça, esperando o momento certo de limpar a poeira e aparecer, você apareceu e claro, eu não resistir e fui atrás, fui descobrir e fiz descobertas incríveis. Quando percebi, já era, na segunda ou terceira conversa você já tinha me ganhado, ganhado algo que nunca tinha pedido, alguém que nunca tinha visto. Me aproximei mais, sabendo do perigo… E você me deixou entrar, conquistei sua confiança, conquistei o seu carinho, conquistei sua amizade e nisso cai na zona de conforto, estava bom assim, já tinha perdido toda a esperança e tinha aceitado. Porém não é fácil assim, podia ser né? Podia ser algo do tipo “não quero mais gostar dele” “puf” você não gosta mais dele, poderia ter uma mágica, um truque, uma solução matemática ou sei lá o que, eu iria ser a primeira entrar na lista de cobaia para os testes, porque é péssimo se sentir assim. Você não vai ler esse texto, você não vai saber que estou louca por ti porque não vou contar, não quero ouvir o “não” como resposta, o talvez é mais cômodo, ilusoriamente. O não poderia estragar muitas coisas que não quero perder. O talvez incomoda, mas é suportável, mesmo não sendo insuperável. Vou escolher o talvez, vou escolher a dúvida, vou escolher continuar como está, porque é difícil demais se entregar sem saber o que virá em troca.”
- Processiva. (via versejas)
via @notiun
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