SONETO NA LAMA (Mariana, MG) Basta! A quem assistiu o insuportável O funeral de teus sonhos, tua quimera Enlamear-se na lama sem que quisera E em suas vidas, unidas, inseparável Como acostumar ao lodo que espera? Moldar-se no barro de jarrete miserável Deitar-se na insônia, sentir o inevitável Da mendicância, impune, e de espera É véspera do escarro. Vês! O inaceitável Total necessidade também de ser fera Nas mãos dos que afagam o insaciável Rio Doce, azeda lama, e sem primavera Indecência dum indecente confortável... Sou Minas Gerais, somos, gente sincera! © Luciano Spagnol poeta do cerrado Novembro, 2016 Cerrado goiano
via @notiun
segunda-feira, outubro 21, 2019
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