ILUSÕES PARALELAS Ó, como está saudade é de rotina Mora no hábito, é dor no clamor No entanto, um dia mandou flor E o prazer era presença matutina Como por ti me apaixonei, Amor! E vê: que na memória contamina O suspiro, que aos olhos neblina Enche o dia de tristura, ao dispor Ah, que falta faz o do teu olhar Ah, os teus abraços a me ocupar As coisas belas que não disseste Tantas e tantas, que seriam elas Nesta solidão, ilusões paralelas Para emoção sair deste agreste © Luciano Spagnol - poeta do cerrado 09 dezembro de 2020 – Triângulo Mineiro
via @notiun
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