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quarta-feira, outubro 21, 2020

⁠ Sobre o amor. Sabe, já conheci pessoas que me p... Rê Pinheiro

⁠ Sobre o amor. Sabe, já conheci pessoas que me prometeram o impossível, que me iludiram, mentiram, me fizeram assinar um atestado de trouxa, e que não eram como eu imaginava, que me desrespeitaram, pisaram, humilharam... Construi no passado um castelo ...e ele se desfez... das ruínas... a poeira... sobrando o nada, o vazio... Mas depois de um longo e muito doloroso processo fui juntando a poeira, tudo aos poucos e refazendo, mas o castelo foi reerguido desta de forma diferente, vi que havia uma complexidade muito mais forte, precisava de uma segurança , e me proteger era a maior necessidade, portanto construi uma grande muralha ao redor, um projeto de não permitir intrusos.  O que deu errado?   Foi a ingenuidade de esquecer que embora tivesse erguido grandes muralhas havia um calabouço e de lá, um lugar esquecido onde nunca foi habitado. Relacionamento não é um jogo de sorte ou azar, é algo simples , apenas uma questão de merecimento e amadurecimento. Enquanto você estiver na fase de desenvolvimento, você será incapaz de identificar o podre disfarçado de tentação.  Com o passar do tempo, mudam as percepções e, por mecanismos de defesa, saberemos o período exato onde tudo começou ou onde tudo terminou, o que fizemos e deixamos de fazer, o que plantamos e nunca iremos colher, o que plantamos e será colhido por alguém que nunca soube sequer o significado da palavra cultivar. Demorei para compreender, mas o amor de verdade é querer que o outro seja ele mesmo em sua integridade, quando permito (e facilito) que o outro se aproxime de quem é de fato, independente do meu desejo egocêntrico do que quero para mim. Aí te pergunto, quando você se sentiu realmente que amou você sentiu em verdade ser amado?  Se teve está felicidade então está em um percentual mínimo das pessoas, pois raramente isso acontece. Muitas vezes o amor é substituído por medo, os tais fantasmas que te fazem ter medo de perder, medo de se tornar fútil, medo de ser preterido, medo de ficar sozinho, medo de sentir, medo de tudo, por tudo você já se sente numa condição de total atrofia de sentimentos, porque no fundo você já se sente desamparado. E é isso, não existe está belela de esperar que alguém venha preencher todos os espaços vazios ou colorir todas as telinhas em branco, alguém que nos tire das sombras. O amor não tem nada a ver com preencher lacunas, completar pessoas incompletas, aperfeiçoar seres completamente imperfeitos, tô cansada de gritar e desenhar e ninguém compreender. Amor não é a hora do cafezinho, o esquecimento e ser lembrado apenas datas específicas.  Ame como o amor deve ser, mas não faça do amor a tábua de salvação para alguém e ninguém.  Eu sou um quebra cabeças de 100 mil peças, e montar tudo isso requer muito mais um simples desejo, terá que haver uma exímia paciência, e dedicação. O amor não deixa margens para dúvidas, para indecisões. E, esse é o meu grande problema, é a peça 99.999 que me falta:  EU QUERO O AMOR.  Eu não quero mais rascunhos e esboços, suspiros efêmeros de um sentimento cujo qual não posso, ao menos descrever.
Eu não quero sair com uma pessoa á qual eu não posso sequer elogiar, porque senão vou estar “sendo boba” e “dando muito mole”. Eu não curto jogos.
Eu não quero manter contato com um ser ao qual eu tenho que ficar o tempo todo me lembrando e me policiando, que eu NÃO POSSO ME APEGAR. Eu quero me apegar! E quero me peguem. Quero o amor com TUDO que se tem direito, drama, exageros, paixão, choro, sorrisos, lágrimas, e a decência de ser única. 
Eu quero sentir meu corpo vibrando, meu coração exacerbado de felicidade. Aquela ansiedade, boa, de esperar alguém no portão.  Quero sim que me roubem o coração! Sem pedir permissão.
Quero alguém que me prenda a atenção. Que faça o meu corpo suar; A minha alma sentir saudades. E o meu mundo estremecer.
Não consigo me conformar com o “mais ou menos”, fingir que é normal e aceitar que essa é a realidade da nossa , lamentável geração.
Não posso aceitar que todos os caras hoje em dia sejam iguais, se não, meu coração não vai lutar mais; Não quero me sentir nesse leilão dos horrores: Onde criamos “paixões” pelo que responder mais rápido as mensagens do Whatsapp e ter que me alegrar com um sorrisinho e dois tracinhos azuis de visualização. Não preciso de companhia para as minhas noites, e fins de semana quero companhia para a minha VIDA. De que adianta andar de mãos dadas com alguém, sem as almas não estão juntas?  Não preciso de beijos sem sabor, abraços sem arrepios. 
E ser tudo isso, querer tudo isso é complexo. Mas volto a afirmar, o contrário de amor não é o ódio, e a indiferença. Re Pinheiro

via @notiun

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