CERRADO ALVORECENDO Um raiar grande e luzidio, um alvoroço profundo O amanhecer no horizonte em histeria tremenda As maritacas nos buritis já se fartando da merenda E o cheiro do chão duro, do bafejo manso é oriundo Preme pela janela o raio de sol rachado na fenda O vento seco trovando suspiros vindos do fundo Da melancolia, que traz a saudade num segundo E que desperta no sertão com a mais bela legenda: De vitalidade, pois é a diversidade já alvejando Vê! Tudo é magia, leve, com toda a sua ousadia Brilha o capim dourado no campo, em bando... E tudo vai demudando, tal uma doce poesia Escritas com as mãos do Criador, ali rimando, A vida com a lida do alvorecer de mais um dia! © Luciano Spagnol - poeta do cerrado 21 de março de 2020 - Cerrado goiano Olavobilaquiando *no olho do furacão do COVID-19
via @notiun
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