TEU NOME (soneto) Deixa a vida com sua sina, enfim devasse A tua solidão que é o teu maior lamento Que tem a dor calada no teu sentimento Todo a angústia que sente se mostrasse? Chega de engano! Revela-te o ferimento Ao universo, defrontando-a sem repasse Ao coração, que já lágrimas tem na face E suspiros nas noites num pesar sedento Olha: não suporto mais! Ando cabisbaixo Deste sofrer, que o meu amor consome De senti-te sozinho no peito tão imerso Ouço em tudo o silêncio, golpe baixo Do desejo. Que vive a calar o teu nome E insiste em recordá-lo no meu verso © Luciano Spagnol - poeta do cerrado 23 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano Olavobilaquiando
via @notiun
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