PÁSSAROS MASCARADOS Quando os capatazes, aves de maldade, com suas asas velozes, ousarem vencer os ideais da paz, do amor e da liberdade, os heróis audazes, bravos filhos do bem, irão lhes expor toda a força que provém da infinita justiça para cortar com prazer suas podres cabeças, águias da cidade! Tais sequazes, pássaros ruins, irão saber que existe a lei perante a torpe iniquidade. Suas ações hão de grulhar por clemência e seus contumazes sentidos irão perecer nas vorazes labaredas da sua petulância. Por enquanto, travestem-se de máscaras, horrentes carrancas vedam-lhes as faces; seus bicos hiantes, olhos d’inveja e garras recurvas de ganância, propagam rapinas, extorquem os pobres e pleiteiam propinas iguais vilões, tenazes por ruínas, rapaces gaviões do poder, abutres dados às farras. Mas chegará o dia desses infiéis e voraces perdulários exibirem as suas faces bizarras; cairão nas arapucas e serão todos caçados, não mais farão revoadas e nem algazarras. Corvos cruéis! Rolarão mortos e degolados. Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
via @notiun
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário