CANTANDO O CERRADO (soneto) Essa vossa árida serena formosura Que as exibe, és casta e tão tanta Tanto mais a cena vossa apura Quanto mais os olhos prende e encanta Mostrais vossa diversidade em tal ventura Com uma graça igualado duma infanta Que põe alfim alguma desdita e tristura E o espanto se aumenta ou se aquebranta De tal beleza entrajais, oh vária flora O meu enlevo, de guita tal tecendo E destecendo o desencanto, um engano Que, se ei perdido o extasiar outrora Agora és só elogio os faço dizendo Pra asinha referir-te como tal soberano © Luciano Spagnol Poeta do cerrado 2017, junho Cerrado goiano Paráfrase Abgar Renault
via @notiun
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