Não verei verão nenhum. Surge tocando em minh”alma sua lembrança, como fruto talvez dessa noite em que me encontro, e como é triste a dor quando a tarde vem! Você está tão distante... E meu coração faminto se debate inutilmente, revolto, ébrio, tenso, pulsando sob o seu silencio, mergulhado pálido e cego de esperança, envolto pela embriaguez canta o teu nome. Ah como Eu te amo!!! Fiz retroceder o tempo. Sobre o meu coração foi negra a solidão. Infidelidade, gritaria, palavras iradas. Descobri perdido numa turva embriaguez de amor, que o desejo de ti foi o mais terrível. Aqui te amei e em vão continuo te amar. O sol desaba... A noite tece as suas raízes em rápido roubo, substancia sem peso. Famintos dentes a devorar todos os horários.. Pessoas atravessam o meu mundo quando o rio se junta ao meu mar, ao meu lamento. A sede, a fome a negra solidão me acolheram. Me vejo esquecido... Minh”alma está úmida como o mar, como o tempo... E amo o que não tenho.
via @notiun
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