"Deixei cair a mão cheia de sonhos, amigos e amor. Dói-me a alma por saber que posso perder tudo. Estou com medo do futuro. Não quero olhar. Tenho a mente baralhada. Vou espreitando, como que uma curiosidade tímida. Abri a mão de tudo. O que tinha prendido até agora, deixa de estar. Nada é meu. Tudo tem a sua liberdade. Cada sonho torna-se real. Cada amigo é altruísta quanto tem de ser. Nos gestos sinceros, na sua essência. O amor, não sei bem o que é. Ando meio confuso. Para ser amor, tem que ser verdadeiro. Tem que haver sinceridade e transparência nas atitudes. Já ouvi 'amo-te' de pessoas que hoje nem um 'oi' me dizem… Ouço um 'adoro-te' e um 'gosto de ti' que me soam a 'amo-te'. 'Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama' (William Shakespeare) Pareço um doido varrido, mas é na minha doidice que me vejo eu próprio." Búzio do Coração (abril, 2014)
via @notiun
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