“Só vejo um borrão no espelho. Onde encontro-me? Em qual rua perdi-me? Eu qual data encontra-se o meu sorriso? Aquele rosto palido não é o meu. E aquelas mãos geladas e trêmulas? Não são as minhas. E essas curvas que não são mais curvas? Hoje são molduras. Prendi-me na parede. Com os olhos fundos e cansados, virei quadro. Acordei já tarde e para o meu espanto bradei alto. Capturaram o meu movimento. Pincelaram aqui, alí. Hoje sou “O Grito”. Quadro abstrato de um viver desfigurado.”
- O Grito, WHO
- O Grito, WHO
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