MARÍLIA Ela não é exata, Não é fração nem polinômio. É complexa. É inteira. Ela é monômio! Ela é produto único De fatores tão múltiplos: Alma, coração e razão. Das quatro operações, Soma sensações, Subtrai imperfeições E divide emoções. O amor que nela habita Faz crescer e multiplica! Não é conjunto unitário, Pois seu viver não é solitário. E é nesse conjunto infinito Que mora o amor mais bonito, Fruto da grande paixão Com o dono do seu coração. Os números, que não têm fim, São perto dela algo assim: Poucos e limitados, Restritos e apagados. Ela é intensa. Ela é real. Não é nenhum decimal. Ela é plena. É equação. É velocidade. Interseção. Por ser a ponta do vértice, A paz e o amor se convertem, Se inflamam e se propagam E entre os que ama se espalham. Assim é a linda Marília Que não é a de Dirceu. É a Marília dos números Que a matemática escolheu. É a Marília do Carlos, Que com ela sonha acordado. Também da Letícia e da Laura, Geradas bem na sua alma. É a Marília dos alunos, Dos professores e amigos. A Marília de todos nós Que amamos o seu sorriso. Marília, você é mais Do que pode imaginar. Nem a maior matemática Vai poder te acompanhar. Eu sou aquela amiga Que na vida te conheceu E que logo descobriu: Você é perfeição de DEUS!
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terça-feira, outubro 22, 2019
Amor com pimenta Tantos poemas Chorados Tantos ve... Luciano Spagnol - Poeta mineiro do cerrado
Amor com pimenta Tantos poemas Chorados Tantos versos Acabrunhados Feitos nos proveitos Da imaginação Agora aqui estou Imergido Em pleno voo De letras servido Esperando Uma nova emoção Chega de vazio Vazio leito Peito vazio Solidão como sujeito Eu só queria Poder compor Afeto na caligrafia Sem os rabiscos de dor E nem porfia na teoria E assim, uma canção Que fale Que ouça Não cale Respire Suspire e esbouça As videiras do coração Compassivamente Servindo-me de poesia Verdadeiramente... Sedenta! De amor com pimenta. © Luciano Spagnol poeta do cerrado 23/04/2016, 09'09" Cerrado goiano
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Sussurro Dê-me as sombras oh, cálido cerrado Das ... Luciano Spagnol - Poeta mineiro do cerrado
Sussurro Dê-me as sombras oh, cálido cerrado Das que as poucas nuvens sombrinha Chore árido orvalho mesmo que forçado Em um cadinho de brisa, nesta tardinha - olha que é um sussurro abafado Dê-me alívio com o rústico vento Que aspiram as poeiras dos galhos Em suspiros e frescor em rebento Foiçando o calor em brandos atalhos - olha que é um sussurro de alento Dê-me da tua sequiosa suavidade Desafogando o peito deste mormaço - olha que nem peço chuva - raridade - olha que é um sussurro e cansaço Nesta seca sufocação, por caridade... © Luciano Spagnol poeta do cerrado Abril, 2016 Cerrado goiano
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